50 anos de Pagode

Clássicos 26 Fev 2013

50 anos de Pagode

Passaram-se já 50 anos desde que foi apresentado o Mercedes-Benz 230 SL, o sucessor do 190 e do 300SL.
A apresentação da nova aposta comercial da casa da estrela surgiu em Março de 1963 e deste logo recebeu uma excelente critica por parte da imprensa especializada presente no salão suíço.
Designado internamente como W113, o carro era caracterizado por um excelente conforto ao qual era adicionadas outras qualidades como uma ótima performance e um elevado padrão de segurança.
O projeto esteve a cargo do chefe de design da empresa alemã, Friedrich Geiger que tinha como missão desenvolver um produto distinto e que ao mesmo tempo atingisse novos patamares alusivos à segurança. Desta forma, o 230SL foi o primeiro carro desportivo do mundo a possuir uma estrutura rígida no compartimento destinado aos passageiros, sendo ainda reforçadas as secções dianteiras e posteriores do automóvel em questão.
Do outro lado do desenvolvimento do desenvolvimento do carro, estava Béla Barényi, encarregue de aperfeiçoar as técnicas alusivas à segurança passiva referente às carroçarias a utilizar.
Após vários estudos, chegou-se à conclusão que a curvatura interior do tejadilho melhorava substancialmente a segurança passiva dos passageiros, ao mesmo que incrementava a estabilidade e mantinha um baixo centro de gravidade. A curva do tejadilho, estudada por Paul Bracq, assemelhava-se bastante aos antigos templos orientais, daí que a partir daí o W113 se tenha passado a chamar também de Pagode.

Carro desportivo com genes de luxo

A base técnica do mais recente Roadtser da Maercedes-Benz provinha do 220SE (W111) que era uma excelente Saloon. Para aproveitarem esta base, os técnicos da casa de Estugarda encurtaram o chassis, ao mesmo tempo que o reforçaram o piso, incluindo as extremidades onde seriam instaladas as suspensões da frente e trás. Em termos mecânicos, também a base motriz era proveniente do 220SE com o seu bloco de seis cilindros em linha com uma capacidade de 2306cc e uma potencia de 150 cv (110 kW). Curiosamente, pela primeira vez, com a apresentação do 230SL, a Mercedes mostrava pela primeira vez a possibilidade dos seus clientes de usufruírem de uma transmissão automática de quatro velocidades, como um opcional.

Surge o 250SL

A partir de 1966 a Mercedes evoliu o 230SL e passa oferecer na sua gama o 250SL, cujoi motor era igualmente um seis cilindros em linha, m as com 150cv (110 kW) e com 10% mais de torque. Isto querira dizer que o condutor podia acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 10 segundos, ou seja, 1,1 segundos mais rápido do que a versão apresentada em 1963. Em termos de velocidade de ponta, tanto o 230SL como o seu “irmão mais musculado” atingiam os 200 km/h
Em 1968, surge mais uma evolução do SL, com a apresentação do 280SL com o motor M 130 que veio a revelar-se a derradeira versão da série 113 a entrar no mercado. Com os seus 2778cc e os seis cilindros em linha, esta aposta tinha uma potência de 170 cv (125kW) e podia acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 9 segundos. Uma vez mais, a velocidade máxima atingida situava-se na ordem dos 200 km/h, o que era uma excelente marco para a época.
A produção do W133 terminou em Março de 1971, com um total de 48.912 unidades fabricadas.

Texto: Redação
Imagens: Mercedes-Benz e Classic Press Center ©

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