Yamaha DT 125 MX

A rainha líder

Conhecida pela juventude simplesmente como DT, este modelo da Yamaha foi ao longo dos tempos um verdadeiro sucesso comercial.

É inevitável que todos aqueles que de uma forma ou outra tiveram nas motos um dos temas de conversa durante a sua juventude, tenham mencionado pelo menos uma vez a Yamaha DT. Primeiro com a versão de 50cc e mais tarde com a mais potente 125cc. Hoje a nossa escolha recai sob esta última, mais especificamente na versão MX. Quando foi apresentada em 1967, a Yamaha Motor Company prometeu que a DT viria a ser uma verdadeira aliada das passeatas por grandes estradões de terra e que esta moto iniciaria muito boa gente na prática do todo-o-terreno. De facto assim o foi. Sob a simples designação DT – a nomenclatura para “Dirty Trail”, a marca nipónica soube cativar uma fatia do mercado que estava sedenta de emoções fortes, se bem que esta era ainda um pouco inexperiente. Mas era precisamente essa juventude que não estava habituada a pilotar fora do alcatrão que a marca do dipasão queria agarrar. Daí que um ano após ter lançado a DT1, a Yamaha tenha mostrado a DT125. O sucesso foi imediato e o fabricante nipónico não parou mais de evoluir este conceito, sempre sob a designação de DT.

A ideia de produzir uma moto com apenas 125cc de capacidade levou a que a marca tivesse que seguir alguns requisitos. A DT teria que ter um peso baixo, possuir uma boa estabilidade e ao mesmo tempo ser de fácil utilização, dentro e fora de estrada. Para isso, os técnicos da Yamaha recorreram a um motor a dois tempos de apenas um cilindro. O baixo peso conseguido no conjunto permitiu uma optima habituação dos utilizadores da DT que apesar de não ultrapassarem demasiado a barreira dos 110 km/h tinham na DT 125 uma excelente escolar de condução.

O resto é história, claro. Seguiram-se as mais diversas versões da DT, fossem com a tecnologia LC ou YPVS que permitiram ao utilizador disfrutar de melhores prestações.

Actualmente a DT125 é uma excelente moto de colecção e apesar de se terem vendido bastante bem, também em Portugal, não é uma moto que se veja muito representada no Mercado de veículos usados.

Texto: Redacção

Imagens: Arquivo CLassic Press Center ©

Características técnicas

Motor: 2 tempos; monocilindrico;

Diâmetro x Curso: 56 x 50mm;

Capacidade: 123cc;

Potência: 13 cv às 7500 rpm;

Taxa de compressão: 7,1:1;

Carburador: Mikuni de 24 mm;

Lubrificação: por injecção;

Ignição: magneto;

Sistema de arranque: por pedal de kick;

Caixa: de seis velocidades de pé;

Transmissão: por corrente à roda traseira;

Travões à frente e atrás: tambor;

Dimensões

Ao solo: 23cm;

Altura do banco: 80cm;

Peso: 106 Kg;

Capacidade do depósito de combustível: 7 litros;

Velocidade máxima: 105 km/h;