Eventos • 26 Out 2013

Eventos • 08 Mar 2012
Exposição temática Ferrari no Salão Motorclássico
A organização do Salão Motorclássico confirmou a primeira exposição temática deste ano, intitulada “Cavalos de Corrida”, motivada pela a comemoração dos 65 Anos da Ferrari, desde que Enzo Ferrari se inicia na produção de automóveis em 1947.
Assim, vão estar presentes nesta exposição vários modelos emblemáticos da marca italiana, entre eles o Ferrari 195 Inter, de 1951, o quarto modelo produzido em Maranello (depois do 125, 149 e 166) e que é o mais raro e antigo modelo Ferrari em Portugal. Já confirmada está também a presença de um Dino de 1975, um 512BBi de 1983, um F-40 de 1990, um 355 Berlinetta de 1996 e de um 550 Maranello de 1997, de entre outros modelos.
Nesta exposição será pois possível, não só tomar contacto ao vivo com estes modelos excepcionais, como também saber mais sobre os míticos modelos unidos por um símbolo comum: o cavalo negro sobre o fundo amarelo, mais conhecido como “il cavallino rampante”.
As origens da marca
Quando o jovem piloto da Alfa Romeo, Enzo Ferrari, venceu uma corrida na pista de Savio em 1923, tomou contacto com a condessa Paolina, mãe do Conde Francesco Baracca. Herói nacional da força aérea italiana da I Guerra Mundial, Baracca morreu muito jovem em combate e teria pintado o referido cavalo nos seus aviões, e de cuja esquadrilha teria feito parte o próprio irmão de Enzo, Alfredo Ferrari. Embora o cavalo no avião de Baracca fosse pintado de encarnado sobre uma espécie de núvem branca, Ferrari decidiu-se por pintar o cavalo a negro (tal como fora pintado na esquadrilha que fora de Baracca, em sinal de luto, após a sua morte). Embora o símbolo fosse já utilizado em documentos desde 1929 é só a partir de 1932 que o símbolo veio a ser mostrado nos carros da “scuderia” Ferrari, desta feita sobre um fundo amarelo “canário” – a cor escolhida por Ferrari como referencia àa cidade onde nasceu: Modena. Referências não oficiais apontam para que o Conde Baracca tenha retirado o seu “cavallino rampante” dos destroços de um avião alemão abatido em Udine, em 1913. A origem do piloto desse avião seria Estugarda, uma cidade famosa pela sua relação com a criação de cavalos e cujo próprio nome se poderia traduzir rudemente para “campo de garanhões”.
Outra das imagens tradicionais da marca Ferrari é a sua cor “rosso corsa”, ou vermelho de corrida. A utilização dessa cor teria início nos anos 20, numa exigencia da entidade embrionária que hoje conhecemos como FIA, que impunha que as equipas pintassem os carros de acordo com a cor oficial de cada país: branco para a Alemanha, azul para França, verde para Inglaterra, vermelho e branco para Portugal, e vermelho para Itália.
Para além deste exposição, e igualmente integrados no Salão Motorclássico, irão também decorrer um conjunto de eventos relacionados: um leilão de veículos clássicos & automobília – uma rara oportunidade para assistir ou comprar num leilão especializado nesta temática, em Portugal; o Motor Racing – salão dedicado ao desporto motorizado, um evento focado no mundo da competição, que constitui um ponto de encontro obrigatório para os amantes da modalidade; Passeio de clássicos – organizado pelo ACP Clássicos, o passeio que decorre no sábado, junta dezenas de veículos clássicos de várias épocas, no recinto do salão; Certificações de clássicos – O Museu do Caramulo realizará inspecções técnicas e certificações a viaturas clássicas durante todo o evento.
O Motorclássico – Salão Internacional de Automóveis e Motociclos Clássicos, irá decorrer na FIL, em Lisboa, nos dias 20, 21 e 22 de Abril de 2012.
Para mais informações visite www.motorclássico.com
Texto: Jornal dos Clássicos
Imagens: Motorclássico
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