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Depois da sua apresentação mundial nos Estados Unidos, no salão de Detroit, a versão Cabriolet do novo Porsche 911 é agora dada a conhecer ao vivo no mercado Europeu.
As características são já conhecidas: o novo chassis – com o código de produção 991 – apresenta uma distância entre eixos superior em 10 cm, conferindo-lhe a sua aparente altura reduzida, aspecto mais atlético. Mas a principal característica deste novo 911 Cabriolet é a sua concepção inovadora da capota, patenteada pela Porsche, que permite manter pela primeira vez na história, que um cabriolet mantenha a mesma linha de tejadilho do coupé. A armação desta nova capota retrátil é composta por arcos planos de painéis de magnésio, suportados por barras de alumínio e quando fechada comporta-se como um verdadeiro hardtop. Tal como na anterior versão, a capota pode ser baixada ou subida enquanto se circula a velocidades inferiores a 50 km/h demorando para isso apenas 13 segundos. Embora o conjunto da capota seja mais pesado cerca de 35 quilos do que a do seu antecessor – o 997 Cabriolet – este modelo agora apresentado possui um peso inferior ao anterior modelo em 27 quilos, para um total de 1470kg – apenas 70kg do que o Carrera. Esta redução de peso não será alheia à utilização de alumínio e materiais compostos na construção do chassis, bem como à adopção da direcção electromecânica. Segundo o fabricante, a rigidez do novo chassis é também agora superior ao do 997 em 18%.
Dentro da cabine, novos materiais de isolamento acústico e a utilização de um novo tipo de lona no revestimento exterior da capota possibilitam um nível de ruído audível equivalente ao dos Carrera, e que juntamente com o novo deflector de vento constituem certamente características bem vindas pelos clientes. O referido deflector, embora pequeno, protege eficazmente os ocupantes contra a deslocação do ar e pode ser levantado em dois segundos pelo toque de um botão, a qualquer velocidade.
Os grupos propulsores apresentados pela Porsche para este 911 Cabriolet são os mesmos das versões Carrera e Carrera S, mantendo todas as já conhecidas características: motores de seis cilindros opostos “boxer”, de 3,4 litros com 350 cv para o Carrera e de 3,8 litros com 400cv para o Carreira S. Acoplado a ambos está a transmissão manual de sete velocidades, ou, em opção, a transmissão automática de sete velocidades de dupla embraiagem PDK, que promete menores tempos de aceleração dos 0 aos 100, embora com consumos de combustível e emissões de CO2 inferiores.
Para mais informações consulte www.porsche.com
Texto: Jornal dos Clássicos
Imagens: Porsche
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