Joaquim Jorge e Agostinho Cunha (Escort RS) – Os Melhores no Solverde

Vitor Torres roda num andamento do estilo “a apalpar” – ainda não se viu livre do capotamento de Castelo Branco e, segundo as suas próprias palavras, tem alturas em que ainda vê “a lata” pelo ar… Rui Viana diz que está tudo bom, só falta o coração… Vitor David está na frente quando a caravana chega a Vale de Cambra. passados que estão os dois troços iniciais (Agras, 4km. E Macieira de Cambra, com 6,2 km) onde David ganha inicialmente por dois segundos a Joaquim Jorge e depois igualam o tempo. Rui Azevedo mantém-se na terceira posição de uma classificação onde faltam Luís Oliveira, vencedor no ano passado mas que agora, para grande desânimo, partiu o motor pouco antes da prova, e Fernando Silva, que no arranque da primeira classificativa fica com o motor fora de uso depois de um mal entendido com as mudanças.

Chegados e saídos de Vale de Cambra, Função (7.8 km) recomeça a luta; Vítor David tinha o travão de mão puxado quando ía para arrancar. o carro foi abaixo e perdeu algum tempo e em nos 10.2 km de Arões/Freita Joaquim Jorge continuou a acumular vantagem. O último troco da manhã é agora revisitado, com nova vitória de Joaquim Jorge e nova passagem por Função, onde David consegue o melhor tempo, mas na passagem seguinte em Arões/Freita Joaquim Jorge averba mais uma vitória. O piloto teve uma certa dificuldade em encontrar jantes para os novos pneus “moulés” tendo que recorrer a jantes 15 e as “Minilite” não chegavam a tempo, mas conseguiu umas “BBS”. No terreno, os primeiros contactos com os pneus não foram muito fáceis e, para além da humidade no piso, Joaquim Jorge terá sido surpreendido por Silva parado no primeiro troço, no segundo andou à procura do carro, mas depois ganhou confiança.

Uma travagem mal calculada, com o carro a ir abaixo e o empurrão de espectadores (entre os quais Rui Azevedo, que desistira no primeiro troço da tarde com um semi-eixo partido), bem como um problema elétrico (e pancadinhas “de amor” no motor de arranque…) não chegaram para evitar que Joaquim Jorge regressasse a Espinho com mais uma vitória Curiosamente, o terceiro lugar nas tabelas de tempos foi ocupado por vários pilotos – Rui Azevedo. Francisco Couceiro, Serafim Martins. Manuel Neto… enquanto Adalberto Melim, depois de algum tempo fora destas coisas, regressou para conseguir o quarto tempo nas duas passagens da Freita. levando como recordação umas amolgadelas depois de uma “traseirada” em Função. Pelo caminho tinha ficado muito boa gente, desde o estreante Vítor Bacelar até ao mais que consagrado Fernando Silva, passando por Azevedo, Alfredo Matos (outro regressado, cujo Opel Manta teve problemas diversos) e Jorge Silva. Joaquim Guedes continuou facilmente a somar mais uns pontos nos “Históricos”, já que não tem rivais. O Rali Solverde ainda não decidiu o Campeonato, com os três lugares do pódio em discussão. A próxima prova é o Rali Maia/Shopping, onde as máquinas clássicas vão uma vez. mais estar junto com as actuais.