Clássicos • 27 Nov 2018

Automobilia • 24 Set 1996
Vila do Conde: Petiz, Uma Mais
O Estrela e Vigorosa decidiu arriscar de novo a inclusão de Clássicos no seu programa e responderam à chamada 22 inscritos, tendo faltado muito pouca gente. Esta prova bem podia ser um encontro de qualquer “NAPA” (imagine-se um “Núcleo Alfistas do Porto e Arredores”…) – nada menos do que quatro Alfa Romeo em pista… um dos quais a ser usado por Álvaro Simões, inicialmente inscrito com um Chevrolet Corvette de Grupo 5. Os Porsche estiveram em força com Jorge Petiz e Robert Giannone a reforçar os habituais Rodrigo Gallego e Carlos Barbot, enquanto Jorge Teixeira vai fazendo as suas provas “na desportiva”, saber que com o 911 T não consegue chegar ao equipamento da frente.

A luta entre os dois Mini 1275 de Alberto Freitas e Pombal da Costa foi favorável ao primeiro desde os treinos, a decorrerem de forma anormal para Carlos Barbot que, a braços com uma fuga de óleo, não conseguiu melhor do que o quarto tempo (1.27,568), atrás de Petiz (1.15,822), Giannone e Teixeira. A seguir a Jorge Corrêa e o seu Capri, o melhor dos C1 era Alberto Freitas, com António Dias a conseguir colocar o Datsun 1600 SSS no melhor tempo dos carros até dois litros. Se os treinos tiveram óleo na pista, a corrida, com dez voltas, não teve grandes problemas, ainda que não tenha corrido impecável para alguns pilotos – Domingos Casimiro, por exemplo, que gripou o motor no Alfa Romeo Giulia ou António Baptista, com o Mini Marcos completamente convalescido das maleitas do Autódromo, mas… a partir o cabo de aceleradora!

Ou ainda Carlos Barbot, que acabava por ficar pelo caminho com problemas de transmissão. Jorge Pitz não arrancou bem e foi Giannone quem tomou o comando, seguido de Jorge Teixeira, mas não tardou muito para que Petiz fosse para o lugar que lhe competia, o primeiro, que já não largou mais. Como de costume, atrás dos Porsche vinha Jorge Corrêa e o Ford Capri azul, desta vez seguido de Alfredo Matos, com o Opel Manta 1900 que já no circuito anterior tinha dado um ar da sua graça e que comandava os dois litros, com a classe mais baixa a ser dominada por Alberto Freitas, numa caravana que encerrava com o Mini Cooper de Miguel Negrão, com os ponteiros das rotações e do velocímetro a serem acompanhados na subida da temperatura… E os calores ficaram por aqui; para além dos Porsche, todos levaram uma volta de avanço, mas isso até nem interessa muito, se houver uma “guerra” entre classes para apimentar as coisas. E há-de ser descoberta uma forma para que apareça mais gente em todas as classes e categorias, Históricos incluídos!

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