Viva! Sr. Milhões “Carocha”

Clássicos 02 Abr 1996

Viva! Sr. Milhões “Carocha”

Nenhum outro automóvel conquistou o coração de tanta gente! Perguntem razões que levaram Adolf Hitler a “apadrinhar”, politicamente, este fenómeno de triunfo da máquina ao serviço do homem e diremos que nem Fuhrer nem as ideias ficaram no lado bom, quer do engenho quer da história. Mas o modelo… o genial Volkswagen nunca escolheu a “Força pela Alegria” de Hitler. Escolheu ser o “Automóvel do Povo”, um veículo para o mundo, simples, robusto, fiável, útil e amigo de todos.

Para Ferdinand Porsche e para o povo alemão, uma vitória retumbante! Aos comandos de uma obra prima sem “selecionar” raça, credo ou ideais, fora do fanatismo político que, ciclicamente, certos “iluminados” da História concebem, para nossa infelicidade!

Os primórdios



Para que se entenda o Volkswagen, tem de se entender Ferdinand Porsche. O senhor austríaco era um verdadeiro génio automóvel. A sua vasta experiência como inventor, projectista ou designer percorrera nomes famosos de marcas famosas um pouco por todo o lado e foram trabalhos para as Zundapp e N.S.U. que lhe abriram portas para a forma definitiva que se anunciaria com o pré-carocha. Desde o início dos anos 30, a Porsche executa dois projectos apelidados de Type 12 (Zundapp) e Type 32 (N.S.U.) que nunca passariam da fase de estudo, nunca comercializados, mas que desde logo prefiguravam a silhueta do Porsche Type 60 que, em 1932, se assemelhava muito em estilo ao protótipo V1 que no ano de 1935 seria sujeito a múltiplas experiências – entre as quais uma “batida” estrondosa contra uma árvore que se lhe atravessou no caminho – desenvolvidas em estrada e numa garagem que a Porsche utilizava, vizinha a sua casa na cidade de Stuttgart. Entretanto, Hitler subia ao poder…

À esquerda um protótipo Porsche Type 12, à direita Protótipo Porsche Type 32 para a marca N.S.U.


A “Força pela Alegria “versus” Automóvel do Povo” 

No conceito ariano do III Reich, Hitler não via nada melhor do que dar a cada alemão um automóvel de fabrico germânico, barato, fiável e espelho da pujança da nova Alemanha.  

A escolha recaiu sobre o modelo que a Porsche ia ensaiando por volta de 1936, ainda o Type 60, que depois, politicamente, seria apelidado K.d.F, ou seja as iniciais de Kraft durch Freude, isto é: Força pela Alegria!

No Museu Volkswagen de Wolfburg – vale a pena visitar encontra-se o K.d.F. mais antigo do mundo. Datado de 1938, chassis número #38-003


Estava escolhido o desígnio de um modelo que, mais que Hitler, faria pelo povo alemão (e muitos outros povos) aquilo que o Fuhrer nunca fez, dar-lhe realmente alegria! Hitler, na época, quando em euforia frenética e histérica colectiva anunciava aos alemães a 26 de Maio de 1938 o novo automóvel. Não poderia imaginar o quanto ele mesmo se tornaria impopular, enquanto “apadrinhava” uma simples máquina que se tornaria muitíssimo mais popular, mesmo entre os antigermânicos! O triste fim a que Hitler e seus acólitos chegaram, todos sabemos. A gloriosa carreira dos K.d.F. primeiro, depois dos Volkswagen ( Volks=povo Wagen=automóvel, ou seja, automóvel do povo mas que preferimos interpretar como “automóvel popular” na essência e que traduz a “vitória” de Ferdinand Porsche sobre a versão “Força pela Alegria” tão cara a Hitler) é que fica para sempre na história, história que não acaba neste “Dossier” pois sabemos que ele não chega para tamanha grandeza de automóvel! Mas, vamos falar sobre ele o melhor que se puder, dentro do espaço possível. 

A caminho do Salão Automóvel de Berlim – Fevereiro-Março de 1939, uma coluna de K.d.F. ensaiados por jornalistas. 


Wolfburg  

Perante 70 mil pessoas em cerimonial pomposo nesse dia de 28 de Maio de 1938, o Fuhrer apresentava oficialmente o novo K.d.F.- Wagen, criando por consequência, ao lançar a primeira pedra de fábricas e da Vila de Wolfburg, a futura Volkswagen-Werk. A megalomania dos “obreiros” do III Reich traduzida em termos fabris. Um colosso que Hitler nunca teria chance de ver concluído pois ventos de guerra semeados por toda a Europa primeiro, e gradualmente aumentando, em breve traziam ao seu infeliz povo alemão, o colher de tempestades. A guerra estalara! 

Muitos automóveis na Alemanha desse período, foram “requisitados” para servir militarmente. A Volkswagen não escapou à regra e versões militares proliferaram, transformando modelos civis em automóveis anfíbios, todo-o-terreno e demais variantes. Wolfburg, durante o conflito, sendo duramente bombardeada com “pobres carochas” lá dentro! 

Quando a II Guerra Mundial terminou, os “carochas” foram enaltecidos pelas forças de ocupação e nunca deixaram de se fabricar, mesmo com dificuldade. A tradicional disciplina do povo alemão, aliada à sua tenacidade de trabalho e inteligência de interpretar os processos industriais com qualidade acima de tudo, fizeram que, muito apoiada nos produtos Volkswagen, a economia ressurgisse e, numa meia dúzia de anos, o país começasse de novo a renascer das cinzas.

Os fantásticos Type 60 ou K.d.F, como se queira denominar, de 1938 e 1939, produzidos em 210 unidades e executados em Stuttgart pelos projectistas Reutter, rudimentares mas imensamente fiáveis, estavam longe de supor que na sua continuidade milhões de “irmãos” de igual formato se adaptassem ao sabor e evoluir de décadas, sem nunca perder o caminho, nunca deixar de ser popular e ser moda também, criando uma vastidão de adeptos acabando por invadir as casas de mais de 20 milhões de seres humanos! 

Plano definitivo, datado de 2 de Outubro de 1941, do Type 60 antes da sua produção em pequena série. 


Pós-Guerra, período “Split” (1946-1953) 
 
Derivados dos K.d.F. e Type 60, os Volkswagen de 1946 apelidados Type 11 ainda apresentam um óculo traseiro formado por dois vidros, característica fundamental para reconhecer um Volkswagen deste período, dito “split” ou “dividido ao meio”- em termos do óculo, claro – até que os clientes se começaram a queixar da falta de visibilidade traseira, mas isso lá mais para adiante. Entra em cena o Major Hirsh que, entre outras coisas, altera o logo da marca suprimindo-lhe a roda dentada, para permanecer circular como até aos dias de hoje. No final da década de 40, surgem as versões Export, De Luxe e, para 1952, operam-se mudanças na transmissão, agora mais sincronizada. Finalmente, em finais de Março de 1953, surgem os “ovais”. 

Uma perfeitíssima miniatura Volkswagen, executada peça a peça, à mão, pelos empregados da fábrica e oferecida por Nordhorff, o Major Hirsh na reforma, lembra a Wolfburg do Pós-Guerra.


Anos 50, dos “ovais” ao “vidro grande” (1953-1957)  

Uma nova “roupagem” vestia agora os “Carochas”. A pedido de muitos clientes, os Volkswagen veem ser-lhes colocado um único vidro traseiro de formato oval o que aumentou a superfície vidrada em 23%. Um ganho apreciável! O motor, também aumenta de cilindrada de 1131cc passa para 1192cc. Também nesse período uma mudança se opera no modo de abertura do capô dianteiro que se tornaria bem “embaraçosa” pois o compasso fixava-se através de um trinco que prendia o capô uma vez aberto para acesso ao depósito de combustível e, certos garagistas e empregados de postos de abastecimento, esqueciam de desprender o trinco ao baixar o capô, forçando a chapa e, quantas vezes avariando e sistema e deformando chapa, inclusive.

Foi nos finais da década de 50, ano de 1958, que nova veste decoraria a traseira dos Volkswagen que, entretanto, “dava cartas” por todo o lado, conquistando fama mundial e, orgulhosamente e bem na frente, com o brasão das armas da “sua” cidade de Wolfburg estampado no capô, em tom azul como fundo. Para início dos novos anos 1960 que se avizinhavam, este emblema passaria a fundo negro. 

Em catálogo de época, 1953. 


Anos 60 e 70 e novas histórias do “vidro grande” (1958 -1978) 

Foram 20 anos os que os “Carochas” mostraram com este novo desenho ocular traseiro e esse estilo, esse vidro grande e rectangular não parou mais de aumentar por anos adiante, para além de meados da década de 70, o que para o caso até já está fora do nosso âmbito clássico, mas não faz mal, que o automóvel merece! 

Em 1960, surge um novo volante e as carismáticas “setas” ou “flechas” de mudança de direcção perdem-se em 1961 assim como emblema com o brasão e as armas de Wolfburg em fundo negro iniciado em 60, que desaparece definitivamente em 1962. Só num ano, 1965, os carochas fabricam-se quase a chegar ao milhão de exemplares e, nesse mesmo ano a manete rotativa de abertura do compartimento motor dá lugar ao botão de carregar. Surgem os “logos” traseiros identificando as cilindradas 1200cc, 1300cc e 1500cc com inclinação. Introduzem-se os primeiros travões de disco e o motor de 1500cc debita 44cv. A borracha e o “caoutchouc” invadem os interiores dos carochas dos botões aos manípulos, redesenha-se a traseira, incorporam-se mais frisos e cromados. Os puxadores de porta são revistos e, entre 1968 e 1970, são três anos “milhão” para o popular da Volkswagen ou seja: cada qual com exemplares acima do milhão!

Decomposição milimétrica de um Carocha de anos 60. 


Desde 1968 que os redesenhados guarda-lamas dianteiros incorporam as ópticas colocadas na vertical (anteriormente acompanhavam a curvatura dos mesmos) uma variante que o mercado americano iniciou em 1967 e que depois derivou para fabrico mundial e, quanto aos para-choques, apresentam desde 1965 um novo formato, cromado e de perfil largo e em “U”. Os capôs vão continuando a ser redesenhados e no dianteiro surge um novo comando de abertura com botão incorporado sendo, no que respeita ao acesso ao reservatório de combustível, surge uma pequena porta no lateral direito que esconde o respectivo tampão. 

Novos farolins traseiros, retrovisor exterior, fechos e puxadores de porta, vidro traseiro – uma vez mais e sempre a aumentar de área – e novas formas nas manetes da caixa de velocidade, travão de mão e surgem, nos botões e comandos do painel de instrumentos, instruções gráficas para exemplificação. 

A coluna de direcção torna-se deformável em caso de acidente (ninho de abelha) e, em opção, pode-se usufruir de um painel de instrumentos acolchoado e de cor negra, ou caixa semi-automática. As jantes passam a ser fixas por quatro pernes (anteriormente apenas três) e nova suspensão traseira aplicada nos 1500cc. Grande transformação: anteriormente de seis volts, a bateria passa a ter 12 volts, apenas se mantendo de seis nos modelos 1200cc.

Em 1969, introduzem-se algumas diferenças: o comando de abertura do capô dianteiro é accionado por tirante, manobrado por uma pequena alavanca escondida no interior do porta-luvas e a porta de acesso ao depósito de combustível é operada do interior do habitáculo por meio de tirante abaixo do “tablier”, novo desenho do conta quilómetros e direcção com blocagem anti-roubo. 

Em 1970, os plásticos surgem nos interiores, manetes, puxadores e no exterior, as jantes perdem o característicos dos dois tons de marfim e negro, passando a serem totalmente pintadas num tom de alumínio. Em Agosto, surgem as suspensões dianteiras MacPherson e este facto obriga a alterar e rever todo o desenho dianteiro dos “Carochas” que passam a apresentar um aspecto mais compacto, largo e bojudo. 

Anos 70, com os 1302cc e 1303cc e as suas versões S 

Com o advento da década de 70, o estilo “Carocha” subsiste, apoiado na sempre arredondada silhueta “tipo insecto” (o popular Volkswagen é por todo o mundo alvo de alcunhas carinhosas, como Carocha em português, Beetle para os do Reino Unido e americanos, Fusca no Brasil, Kaffer na Alemanha, Maggiolino dito em italiano ou Coccinelle para França) mas a aumenta de volume e o seu desenho torna-se de ano para ano mais compacto. A mala dianteira, por exemplo, aumenta o volume de 140 para 260 litros. O elevado “nariz” característico no capô, marca o estilo dos 1302, que sofre este novo desenho dianteiro pela adopção e colocação da suspensão McPherson. Na tampa do motor, em todos os modelos da gama excepto os 1200, aumenta o número das fendas para arejamento e respiração, de dez para 26. Em termos de motorização, surgem novidades já que novos blocos 1600 substituem os 1500, equipando o modelo S da gama 1302. Os 1300 continuam em catálogo por mais uns anos, poucos, em paralelo com os 1302 mas o modelo 1500 deixa de se fabricar. Em 1971 é também o ano em que surgem os característicos “quartos-de- Lua” para ventilação do habitáculo, cromados e de plástico negro, colocados atrás dos vidros laterais traseiros. 

Este modelo 1302 mostra as suas jantes especiais e junto do vidro lateral traseiro, as tão típicas “quartos de Lua” introduzidas desde 1971. 


Para 1972, nova alteração na superfície vidrada traseira que aumenta quatro centímetros ao alto. No interior, novo volante de quatro apoios com centro amortecedor em caso de colisão, e comando do limpa para-brisas que se manobra por manete acessível do volante em condução. É o ano em que a Volkswagen averba o maior recorde de todos os tempos pela mão do memorável “Carocha”! Mas contaremos o facto de outra forma.

Entre 1973 e 1978 – ano em que é produzido o último “Carocha” alemão, como adiante se documenta, e continuada no Brasil a carreira que segundo consta não quer ser terminada no México – o popular Volkswagen vê nascer o seu irmão mais moderno, o 1303, o mais alargado e compacto de todos os exemplares produzidos desde 1936. Bastante bojudo, a carroçaria mantendo a forma arredondada de sempre e inconfundível perfil, apresenta um capô mais curto em comprimento, bombeado e elevado em relação aos 1302, culminando numa novidade que tornava os 1303 reconhecidos à primeira pelo amplo e aumentado para-brisas dianteiro, bombeado e quase panorâmico, que muito melhorava a visibilidade e definitivamente “rompia” esteticamente com os para-brisas planos utilizados até então. Novos e bastante mais amplos farolins traseiros, característica dos Volkswagen de então, fornecem ao “Carocha” melhor iluminação em estrada nocturna. Os interiores, totalmente revistos, mostram em desenho aquilo que já era a prefiguração do “estilo Golf” que, desde os primórdios dos anos 70 se ia estudando em forma de projecto, e de que o pouco sucedido modelo K 70 com motor dianteiro, por exemplo, era teste e balão de ensaio. 

Fim de uma era e anos 90 

Entrava-se, aos poucos, na era Golf, modelo substituto do “Carocha” e novo “coqueluche” Volswagen apresentado desde 1975, com imediata aceitação mundial. O 1303 é retirado do catálogo e abandona as cadeias de fabrico em Outubro desse ano mas, curiosamente, persistindo teimosamente nesse fenómeno criado pela genial “pena” estilista e habilidade de engenho do Dr. Porsche, os mais modestos 1200 com “roupagem” estilo 1303 mantêm o seu caminho até 1978 como dignos e derradeiros representantes do estilo. 

Uma era automóvel alemã e mundial difícil de igualar e, pensamos, de ultrapassar um dia por um outro qualquer modelo automóvel. A 19 de Janeiro de 1978, encerrava-se na Alemanha um capítulo único na história automóvel mundial. Continuaria no Brasil, como no México, e os Volkswagen “Carocha” não abandonavam a estrada do mesmo sucesso alemão continuando carreira, escrevendo e fazendo história até aos anos 90.

Pensa-se, na Alemanha, uma nova e mais moderna variante do “Kaffer” embora a polémica não tenha deixado de se instalar entre os “puristas” que dizem que, “aquilo” não tem nada a ver com “Carochas” e que “aquela coisa” é um “insulto” (o alvo da discórdia tem, por exemplo, motor dianteiro) ao espírito de Ferdinand Porsche que “paira” ainda hoje sobre milhões de modelos variantes “Carocha” que, sempre fiéis a quem deles gosta e orgulhosamente fiáveis, continuam a desafiar o tempo tal como foram novidade, em 1936. Perante isto, tempos modernos dirão alguns, não sabemos o que dizer, porque o “sucessor” é um automóvel novo e ainda é cedo para lhe dar carimbo de clássico. 

Mas, se é “modernamente” a mesma coisa e o mesmo espírito do fenómeno que nasceu em 1936, isso não podemos adivinhar e preferimos dar tempo ao tempo até porque em 1936 também deve ter havido muito boa gente que disse “cobras e lagartos” de uma viatura tão inovadora, face a outros modelos e a estéticas mais formais. Se verá…

No desporto automóvel

Participação “Carocha” na competição foi sempre mais expressiva em Rallis e por isso aqui deixamos duas imagens de anos 50 e 70 que podem fazer lembrar os nomes portugueses que andaram com estes modelos por lá, nesses períodos. A imagem do “Carocha” número 386 foi recolhida no Mónaco em 1954. A do 1302 S número dez, recolhida num Internacional TAP quando nos anos 70 participava no Mundial a equipa da VW-AUSTRIA. Nomes de pilotos que esta imagem recorda? Harry Kallstrom, Tony Fall ou Georg Fischer. Espectaculares!

À esquerda uma participação em Monte Carlo, à direita uma participação da Internacional TAP.


Interiores

Os interiores “Carocha” mudaram muito ao longo das diferentes gerações. Neste grupo podem-se ver, em desenho ou reproduções de catálogos de época certas diferenças, desde os pré Volkswagen aos 1303.


Motor

Uma arqueologia muito simples mas tremendamente eficaz e fiável. Refrigeração a ar forçado, quatro cilindros horizontais opostos com diversas cilindradas ao longo do tempo e nunca grandes potências para tornar maior a longevidade. Comprovada pela eficácia e durabilidade de um bloco “que nunca mais acaba”.


Datas históricas

Muitos recordes e outros números foram averbados pelo “Carocha” da Volkswagen. Aqui, estão alguns deles. O exemplar número 30 mil, fabricado em 1948, o “número mágico” de 15.007.034 que colocava em 17 de Fevereiro de 1972 o “Carocha” como o automóvel mais fabricado do mundo batendo o americano Ford T. E, finalmente, em 1978 o “Carocha” deixa ser fabricado na Alemanha e é o fim de uma era.


Especiais e Aniversário

Em 1955 foi produzido um exemplar único, um “oval” pintado de dourado, estofos a imitar tecido Louis XV Rei de França, pneus totalmente brancos, destinados a assinalar o 1.000.000 “Carocha” produzido.

Um exemplar “kitsch” que se pode ver na capa do livro do Fabian Sabatés-Jacky Morel “la COX une voiture en or” de que se fala neste artigo mais adiante. Depois de 30 anos, foi lançada uma série limitada “50 Anos” em inza-ouro metalizado, volante e estofos do Golf. Estava-se em 1985.

Livros e Revistas

Referências obrigatória são bons livros sobre o modelo. Não são escassas as obras mas, os dois livros aqui assinalados, de Fabien Sabatés-Jacky Morel da Massin Editeur têm um lugar de destaque.

Se não conhece, aproveite para tentar encontrar. Preciosas ajudas da história cronológica, datas, modelos, número de motor, número de chassis, modelos especiais, cabrios, militares, identificação ano a ano de todas as transformações em quase 60 anos de “Carochas”. Valem o investimento e são suporte em tudo e mais alguma coisa que coube e não coube neste breve Dossier. As revistas são também muitas. Por exemplo, O Dossier da Retroviseur, está muito bem feito.

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